Discutir a cadeia produtiva da truticultura em todas as suas etapas, desde o planejamento de produção até a comercialização, foi o objetivo de reunião na tarde dessa terça-feira (03), no auditório da Amures com diversas entidades ligadas ao setor. A proposta liderada pelo Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense – Cisama, objetiva o uso da estrutura do Campo Experimental de Piscicultura da Serra Catarinense (Cepisc), em .
Uma Câmara Temática da Truticultura foi montada com participação de diversas entidades para traçar um plano de ação com vistas a retomada e o fortalecimento da atividade. A reunião com participação virtual do Secretário Executivo de Estado de Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo, contou com representantes de entidades como Epagri, Udesc/Lages, produtores, indústria de processamento de peixes e Amures.
A Câmara Temática deverá demandar aos futuros gestores municipais e as áreas afins do Estado, tanto para pesquisa quanto para atividades relacionadas as condições de criação, qualidade da água, alimentação, controle de doenças e comercialização. O pesquisador da Epagri, Silvano Garcia, apresentou um diagnóstico inédito da truticultura em Santa Catarina. “Aplicamos um questionário com 132 perguntas para saber a real necessidade do setor. Agora sabemos as principais demandas da truticultura e em cima disso, é que traçaremos um plano de ação”, explicou Silvano Garcia.
Responsável pela área do Cepisc, o Cisama conseguiu através de processo de cessão de uso junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a ocupação daquela área que estava abandonada. Um dos primeiros os foi discutir um plano de gestão do local, com participação de diversas entidades públicas e privadas.
Agora através da Câmara Temática, o desafio será reestruturar a cadeia produtiva da truticultura com participação da pesquisa, extensão, produtores, indústria e das unidades que efetivamente comercializam o salmonídeo. A organização do setor prevê etapas como a produção de alevinos, fase de crescimento (engorda), rastreamento e controle de qualidade, abate e processamento e inclusive, a comercialização.
O que é evidente é que a truticultura é uma atividade amplamente viável na Serra Catarinense e que além da carne, gera subprodutos que podem ser aproveitados para agregar valor ao processo. E essas metas am a ser perseguidas pelas entidades que integram a Câmara Temática.
Texto e fotos: Onéris Lopes
Assessoria de Comunicação – Amures







